quinta-feira, 23 de junho de 2011

Lei 11738/08: veja como serão as jornadas dos Professores do Estado de São Paulo

Secretaria da Educação afirma que cumprirá o disposto no artigo 4º da Lei 11738/08 que determina a destinação de, no mínimo, 1/3 da jornada de trabalho para atividades extraclasses tão logo seja publicada oficialmente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o assunto. Assim, teremos o seguinte quadro na rede estadual de ensino:
jornada
Destaques


Audiência pública para discussão
do PLC 37 será dia 27/06
Agendamento é resultado de solicitação da APEOESP ao Colégio de Líderes da Alesp...MAIS

domingo, 19 de junho de 2011

Giannazi apresenta emenda ao projeto de reajuste dos professores



17 de junho de 2011

Deputado (2º da dir. à esq.) participa de ato do magistério, no qual defende a proposta de reajuste já para a categoria
No ato realizado pelos professores da rede estadual em frente à Assembleia Legislativa no dia 17 de junho, o professor e deputado Carlos Giannazi (PSOL), membro efetivo da Comissão de Educação da ALESP, informou publicamente que já protocolou na Casa emendas ao PLC 37/2011, do governador, que dispõe sobre a reclassificação, vencimentos e salários do magistério.
Na emenda que trata dos reajustes salariais, Giannazi propõe que os 42% de reposição sejam pagos em uma única parcela e retroativo a 1º de março, data base dos servidores estaduais. O projeto do governo parcela esse percentual em 4 anos e, tal como apresentado, fica muito aquém de atender as necessidades mínimas dos profissionais da Educação porque não repõe nem a inflação do período. “Desde 1998 que o magistério paulista está com os salários arrochados e defasados. A Fazenda estadual tem R$ 2 bi em caixa obtidos com excesso de arrecadação e tem condições de dar já um reajuste nesse patamar ao professorado”, afirmou Giannazi.
“A pressão da categoria e nossa aqui na ALESP é em cima dos demais deputados da base governista para votarem essas emendas apresentadas pela bancada do PSOL a fim de valorizar o magistério, que passa a contar com um salário minimamente decente para atender uma parte das necessidades dos profissionais da Educação e tornar a profissão mais atraente, repercutindo na qualidade do ensino e na atração de novos professores à carreira”, finalizou.

Eleições em Mauá - Chapa 1 Ganhou!!!



Foto abaixo Feita no Dia da Apuração de Votos
dia 11/06/2011

Veja o Resultado das eleições em Todo o Estado de São Paulo

APEOESP – Eleições Diretoria 2011
GERAL CAPITAL G. SAO PAULO INTERIOR
Num. (%) Num. (%) Num. (%) Num. (%)
Total de Urnas 1.616 100,00% 264 16,34% 291 18,01% 1.061 65,66%
Não Apuradas 5 0,31% 0 0,00% 0 0,00% 5 0,47%
Válidas 1.526 94,43% 241 91,29% 269 92,44% 1.016 95,76%
Impugnadas 24 1,49% 3 1,14% 6 2,06% 15 1,41%
Congeladas 51 3,16% 14 5,30% 15 5,15% 22 2,07%
Não Utilizadas 10 0,62% 6 2,27% 1 0,34% 3 0,28%
Votantes 64.115 100,00% 11.184 17,44% 12.779 19,93% 40.152 62,62%
Chapa 1 34.823 54,31% 3.981 35,60% 4.447 34,80% 26.395 65,74%
Chapa 2 21.016 32,78% 5.846 52,27% 6.148 48,11% 9.022 22,47%
Chapa 3 2.758 4,30% 465 4,16% 525 4,11% 1.768 4,40%
Chapa 4 1.590 2,48% 172 1,54% 677 5,30% 741 1,85%
Chapa 5 1.402 2,19% 235 2,10% 351 2,75% 816 2,03%
Brancos 1.313 2,05% 233 2,08% 294 2,30% 786 1,96%
Nulos 1.213 1,89% 252 2,25% 337 2,64% 624 1,55%


Maria Izabel Azevedo Noronha foi reeleita presidenta da entidade para o mandato de 2011-2014

Está confirmado: com 62% dos votos válidos, a Chapa 1 – Unidade Pra Valer venceu as eleições da APEOESP.  A Professora Maria Izabel Azevedo Noronha foi reeleita presidenta da entidade para o mandato de 2011-2014. Dessa forma, a Chapa 1 indicará 22 dos 35 membros na Diretoria Executiva. Fará também 53 integrantes na Direção Estadual Colegiada, de um total de 85.
A Chapa 2/PSTU, com 37,6% dos votos, fez apenas 13 nomes para a Executiva e 32 na Direção Colegiada. De acordo com as mudanças estatutárias aprovadas no Congresso da categoria, entre os dias 1 a 4 de dezembro de 2010, em Serra Negra, SP, ficou estabelecido que as novas regras para a composição da diretoria eleita já valeriam para estas eleições; a chapa que obtivesse a maioria dos votos escolheria primeiro o número e os cargos a que teria direito, proporcionalmente, à quantidade de votos que obteve nas eleições.
Fazendo as contas, a Chapa 1 – Unidade Pra Valer terá direito de escolher primeiro os cargos disponíveis que compõem a Executiva. No próximo dia 20 de junho os eleitos discutirão quais e quantos cargos irão ocupar.
Apesar das fortes chuvas que caíram em todo o Estado, desde o início da coleta dos votos, dàs 8 horas da manhã, até às 21 horas do dia 9 de junho, votaram 64.115 professores e professoras. Mas para efeito de contagem dos votos válidos, foram excluídos os votos brancos, nulos e os votos concedidos às chapas 3, 4 e 5 que não conseguiram atingir o mínimo de 10%, e, de acordo com o regimento interno, não poderão indicar nomes para compor a direção. Dessa forma, o quórum passou a 55.839 votantes.
Segundo a Comissão Eleitoral, além das fortes chuvas que ocasionaram, inclusive, o fechamento de escolas devido o estrago provocado pelas ventanias, um episódio que chamou a atenção foi a ausência do professor na escola, que deixou de votar. Motivo: licença médica. Não é novidade que a categoria vem adoecendo de maneira rápida e contínua, tais são as péssimas condições de trabalho, aliada aos salários baixos e o nível de estresse a que são submetidos.
A  posse da nova diretoria da APEOESP, a princípio, está marcado para o dia 2 de julho.
Fonte: Chapa 1 - Unidade Pra Valer

Prova de mérito deixa de ser único critério para promoção de professor



O Estado de S. Paulo, 16/06

Mariana Mandelli
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) enviou ontem à Assembleia Legislativa o projeto de lei complementar da proposta de política salarial para o magistério. A partir do ano que vem, todos os profissionais que atingirem a nota exigida pela Secretaria Estadual de Educação na prova de mérito serão promovidos. Além disso, a prova não será o único critério para evoluir na carreira - como foi determinado pelo governo anterior, de José Serra (PSDB).
A proposta, adiantada ontem pelo Estado, altera a principal medida na gestão educacional da administração anterior. Hoje, pela prova, apenas 20% dos docentes que atingem a nota estipulada conseguem o aumento por mérito. Professores e especialistas ouvidos pela reportagem consideram positivo o fim do limite de 20%, mas afirmam que os novos critérios, que servirão para compor o pacote de promoção e ainda estão em estudos, devem ser bem estruturados.
O Programa de Valorização pelo Mérito, do qual a prova faz parte, foi feito em 2009 e causou polêmica e conflito com os sindicatos, que o consideram excludente e pediam mais diálogo. Além de promover apenas 20% dos profissionais, o plano de carreira atual divide a remuneração dos educadores em cinco faixas - o professor avança à medida que passa na prova, com aumentos de 25% sobre o salário-base.
Com as mudanças, agora o professor vai evoluir em dois eixos, horizontal e vertical, ambos com oito níveis salariais (mais informações nesta página). No vertical, entram a prova e os demais critérios - a serem definidos -, que vão conceder acréscimos de 10,5% sobre o salário atual (e não o base). No horizontal, que leva em conta a progressão acadêmica (como cursos de pós-graduação), os aumentos serão de 5%. Assim, o salário do professor poderá aumentar em até 183%. Hoje, esse máximo é de 143%.
Com mais níveis, a ideia da pasta é incentivar o professor a estudar mais e progredir. Além disso, o docente vai poder participar da prova de mérito a cada três anos. "Hoje, ele só consegue realizar o exame de quatro em quatro", disse o secretário de Gestão Pública, Julio Semeghini.
Em maio, Alckmin anunciou o aumento escalonado, em quatro anos, de 42,25% para os docentes. Na prática, em 24 anos, um professor de educação básica II (de 5.ª a 8.ª série), com uma jornada de 40 horas semanais, vai atingir no ápice da carreira, com os novos critérios, um salário máximo de R$ 6.704,07 - isso se ele passar em todas as provas e atender às exigências que serão criadas. Mesmo assim, é maior que o do modelo atual, de R$ 4.047,78.
As regras que vão garantir a evolução nos dois eixos serão definidas nos próximos meses com a criação de uma comissão paritária, com a participação dos sindicatos. No eixo horizontal, a ideia é dar destaque para a formação continuada. No vertical, além da prova, a pasta discute incluir critérios como o desempenho da turma, avaliações do docente em sala e análise que pais e professores fazem da escola.
"Todo processo de avaliação precisa ser aprimorado", diz a secretária de Educação da gestão Serra, Maria Helena Guimarães de Castro. "Daí a necessidade de incorporar outras dimensões além da prova." Ela não acredita que o atual governo esteja desmontando as políticas de Serra. "As questões centrais, como currículo e o Saresp (prova que avalia o desempenho dos alunos da rede), foram mantidas."
Em nota, a Apeoesp, sindicato dos professores, disse que "quem deve debater o plano de carreira do magistério são os docentes". "Não posso opinar sobre um projeto que não vi, mas esperava que o diálogo que estávamos estabelecendo prosperasse", afirma Maria Izabel Noronha, presidente da entidade.